13-12-2021
Avaliação de Risco - Elaboração de Planos de Emergência de Proteção Civil
Um dos objetivos fundamentais da proteção civil é a prevenção de riscos coletivos e a ocorrência de acidente grave ou de catástrofe, exercendo-se a sua atividade em diversos domínios como:
o levantamento, previsão, avaliação e prevenção dos riscos coletivos;
a análise permanente das vulnerabilidades perante situações de risco; e
a informação e formação das populações, visando a sua sensibilização em matéria de autoproteção.
Assim, a caracterização do risco é um fator fundamental no âmbito das atividades da proteção civil, contribuindo para os objetivos do planeamento de emergência, ao prevenir ou minimizar situações de risco e atenuar os seus efeitos.
A vantagem da utilização de um processo de caracterização de risco, no âmbito do planeamento de emergência de proteção civil, é que oferece a oportunidade para:
proporcionar um melhor conhecimento do risco;
promover a tomada de decisão sobre o risco e afetação de recursos;
reduzir os graus de risco para a população, os bens ou o ambiente;
enfatizar as atividades de prevenção e mitigação do risco.
Para proceder à caracterização do Risco vale a pena explorar o procedimento composto por 4 etapas enunciadas no Guia para a Caracterização de Risco no Âmbito da Elaboração de Planos de Emergência de Proteção Civil (ANPC):
1. Situação de referência;
2. Identificação do risco;
3. Análise do risco Matriz de Risco;
4. Estratégias para mitigação de riscos.
Para classificação do risco é necessário ter em consideração dois parâmetros essenciais: Gravidade e Probabilidade. Com base nos cenários escolhidos e nos elementos identificados na situação de referência e após a identificação dos graus de gravidade e probabilidade, os riscos são posicionados sobre a Matriz de Risco, identificando o grau de risco associado: Extremo, Elevado, Moderado ou Baixo.
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